17 de janeiro de 2007

Memoirs of a Geisha

Memoirs of a Geisha --- 7/10

E foi neste sábado que fui ao cinema ver este filme. Estava com grandes esperanças em relaçao a este filme pois tinha (e têm) grandes hipoteses de ser um dos filmes que mais furor irá causar na grandiosa noite dos Oscars. Contudo, não surpreendeu tanto como prometia surpreender. O que terá corrido mal? E o que terá corrido bem para que ainda possa levar alguns prémios para casa? Pois bem, contamos com um bm leque de actores, que talvez sejam ainda um pouco desconhecidos cá em Portugal, talvez que tenha visto o Tigre e o Dragão (Crouching Tiger, Hidden Dragon), o Ultimo Samurai (The Last Samurai) ou A Casa dos Punhais Voadores (House of Flying Daggers) vá estar familiarizado com a maioria das caras deste filme e saberá que o leque de actores sabe muito bem o que faz e que estava perfeitamente escolhido. Melhor era impossivel e em termos de representações foi do melhor que podia haver. A história estava também muito bem contada, cheia de intriga, amor e traiçao, e quando a mesma história é pegue por um bom realizador, Rob Marshall (Chicago), podiamos já à partida esperar um bom filme. Penso que aqui um dos problemas que se levantam talvez seja a duraçao do filme. Penso que tenha sido o tempo certo para contar tudo o que aquele filme tinha para contar, pois o filme começa até bem rápido mas depois ao longo do tempo vai perdendo um pouco do ritmo que aparentava ter. Por exemplo, o King Kong mesmo tendo 3 horas de filme, nao aparentou demorar tanto tempo devido ao ritmo que o mesmo tinha. Nao que possam ser comparados ambos os filmes, de maneira alguma, mas era so para me explicar melhor em relação a um dos pontos menos bons (porque nao foi mau ver aquele filme durante 2h20min). Agora, resta esperar para ver quantos prémios irá levar. Não sei que filmes irão estar nomeados, mas este sem duvida nomeado para melhor guarda roupa vai estar nomeado, assim como melhor realizador, talvez actriz principal ou no minimo actores/actrizes secundários(as). Mas nada melhor como chegar dia 21 de Fevereiro para sabermos os nomeados.

16 de janeiro de 2007

Munich

Munich --- 6/10

A expectativa era grande visto estar nomeado para alguns Oscars e tendo a história que tinha e os actores que tinha, tudo apontava para um filme bom. E até foi bom, mas o filme fica melhor se o virmos como algo "isolado", sem estarmos a pensar que aquilo sao factos reais e que aconteceu mesmo, por menos a parte que todos conhecemos, sabe-se que aconteceu, depois dos incidentes ocorridos é que já é outra conversa. Mas voltando ao filme, é realmente um bom filme como já disse, mas se estivermos a pensar muito no que se passou e começarmos a racicionar um pouco apercebemo-nos que aquilo é capaz de estar a mostar somente um lado da moeda. Não que seja uma surpresa isso ter acontecido, mas talvez seja isso que estraga um pouco o filme, porque torna-o bem banal como todos os outros que fazem exactamente o mesmo. Dos actores nada se pode dizer que também já nao se saiba, eles sabem muito bem o que estão a fazer, e tendo em conta trabalhos anteriores em que participaram só podemos esperar um bom trabalho da parte deles. Da parte da realizaçao, não é que esteja má, mas nao trouxe nada de novo. Estando isto para Oscars, nao sei, falta ali um elemento qualquer que talvez outros filmes tenham, porque este não tem nada que realmente fiquemos a pensar "Ah sim claro, isto merece oscar"...quer dizer, não é bem assim, no que respeita à banda sonora tenho de dizer que estava bem bom, talvez um dos pontos fortes do filme. Mas, também como já disse na Preview deste filme, a concorrencia também é forte...por isso vai ser dificil.

Concluindo, um bom filme que se ve muito bem mas que, na minha opinião, não merecia estar nomeado para alguns dos premios.

15 de janeiro de 2007

Derailed

Derailed --- 6/10

Neste filme é-nos contada a história de um homem e uma mulher que fartos da sua vida entediante e rotineira decidem quebrar as regras do casamento e começar a ter um caso. Estava tudo a correr bem até que decidem ir para um hotel onde mais tarde no quarto acabam por ser apanhados em flagrante por um assaltante que mais tarde se vai aproveitar da situaçao.
A história não é má de todo, por acaso até tem a sua piada, mas penso que depois de tantos filmes deste genero este realmente não inova nesse sentido (nem inova em nenhum). Nos papéis principais temos Clive Owen (Sin City, Closer), Jennifer Aniston (Friends) e Vincent Cassel (Oceans Twelve) que conseguem realmente fazer um trabalho bem bom, contudo no inicio do filme, parece que falta ali qualquer coisa entre o Clive Owen e a Jennifer Aniston, não existe a quimica necessária para que o filme corresse logo desde o inicio como seria de esperar, mas também, eles depois do inicio sao raras as vezes que se encontram e nessas restantes ver conseguem recuperar o filme. Mas pronto, não há muito mais que se diga do filme, ou talvez haja, mas pode cair-se no risco de contar a história e isso não convem porque talvez o melhor do filme seja a surpresa, o twist, que existe lá algures entre 1h40min bem passada dentro do cinema. Aconselho a verem este em vez de irem ver algo que seja Dick & Jane ou o Agente Acidental.

14 de janeiro de 2007

Brokeback Mountain


Brokeback Mountain --- 8/10

De todos os filmes nomeados para Oscars na mesma categoria em que este filme também se encontra, parece-me que seja o unico que realmente lutou para merecer o lugar. Depois de ter criado expectativa à volta de Munich e Memoirs of a Gueisha (e depois das mesmas nao terem sido devidamente correspondidas), neste filme fiz exactamente o contrario...nao criei nenhuma e parece que resultou para que eu pudesse apreciar de uma maneira mais correcta o filme e ser ele a ter de me cativar e nao um trailer bem construido. A história passa-se à volta da vida de 2 cowboys que se envolvem durante um trabalho de verão. Tudo começa como uma simples amizade mas o isolamento trata de os aproximar cada vez mais. Tudo está bem até que o trabalho deles termina e veem-se obrigados a prosseguir a sua vida cada um para seu lado, mas o que se passou em Brokeback Mountain é forte demais para que ambos se esqueçam assim tão facilmente. Ao tentarem ajeitar as suas vidas, cada um com sua esposa e filhos, eles começam a contactar-se e nunca deixam de se encontrar o que vai fazer com que ainda arranjem mais problemas para a vida de ambos. Esta é a história do filme e que realmente no filme é pegue de uma maneira que só Ang Lee consegue fazer, assim como fez em Hulk, além de haver muitas pessoas que não perceberam a sua intenção com o filme e de estarem somente à espera de lutas e efeitos especias quando o realizador se focou mais nos sentimentos das personagens, sentimentos esses que volta a pegar na perfeição neste seu ultimo filme. Dos actores, penso que de Jake Gyllenhaal (Donnie Darko) já todos sabemos que iria fazer um óptimo trabalho, agora o que, eu por menos, estava à espera era de ver como o Heath Ledger (A Knight's Tale) iria voltar ao grande ecrã depois de tantos filmes que o deixaram um pouco marcado, mas admito que estava melhor do que esperei. Do realizador, já falei dele, realmente fez uma obra unica. Também não podemo-nos esquecer do restante leque de actores que também esteve à altura do filme. Sempre pensei que a Anne Hathaway (Princess Diaries) fosse armada em Princesa para o filme, mas na verdade foi uma bela surpresa ver que conseguiu safar-se no filme. De Michelle Williams (Dawnsons Creek), também já estamos habituados a ve-la em diferentes papeis e pelo que aparenta, também sabe pegar muito bem nas personagens e aqui não foi excepçao. Para concluir, um filme muito bom que é capaz de ir levar muitos dos Oscars para casa (e bem merecidos são) e de certeza que não será somente para mostrar que os Estados Unidos são ou nao homofobicos. Aconselho!

13 de janeiro de 2007

Aeon Flux

Aeon Flux --- 6/10

Baseado na série animada da MTV criada por Peter Chung, "Aeon Flux" passa-se 400 anos num futuro não muito próximo, quando uma infecção matou quase a totalidade da população viva da Terra excepto para uma cidade protegida, Bregna, governada por um congresso de cientistas. A história centra-se em Aeon Flux (Charlize Theron), uma optima agente pertencente a um grupo rebelde chamado Monicans - liderado por Handler (Frances McDormand). Quando Aeon é enviada numa missão para matar o lider do governo, Trevor Goodchild (Marton Csokas) ela descobre um Mundo cheio de segredos.

Sem dúvida que neste filme a sua mais valia é a história perfeitamente retirada da série animada (que na minha opinião também só prestava a história porque em termos de desenhos não me encantavam muito). Claro que Charlize Theron e grande parte dos actores do filme também estiveram muito bem, mas se não fosse ter o suporte de uma boa história por trás e este filme teria ido completamente pelo cano abaixo e talvez tivesse marcado a Charlize Theron não por um lado muito agradável. Eu antes de ter ido ver este filme andei a ver o trailer e sempre tive de pé atrás em relação à Charlize, não é que ela tenha mostrado razoes para isso em filmes anteriores, mas no trailer nao parecia estar lá muito bem, mas agora posso confirmar que estava. Em relação ao resto do filme, não há muito mais que se diga. É um filme de acção, com cenas de acção quanto baste (nem muitas nem poucas, o numero certo), um ambiente que também não espanta mas também não está nada mau e lá com umas reviravoltas na história. Aconselho a verem porque na minha opinião não foi dinheiro mau gasto. Um filme que se vê muito bem. Nada muito mais se pode dizer.

12 de janeiro de 2007

Walk The Line


Walk The Line --- 7/10

Também nomeado para os Oscars (Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal, Melhor Guarda Roupa, Ediçao, Mistura de Som ), conta-nos a história da vida de Johnny Cash que cantava musicas empoladas e corajosas de dor e sobrevivência, que falavam da vida real, como ninguém tinha ouvido antes. O dia em que ele entra para os Sun Studios, em Memphis (que mais tarde viriam a ser muito famosos) foi o início da sua electrizante carreira como pioneiro de um som ferozmente original, que abriu caminho para as imortais estrelas do rock, country, punk, folk e rap, companheiros dos seus "tours" selvagens: Elvis Presley, Carl Perkins, Roy Orbison, Jerry Lee Lewis e Waylon Jennings. O filme à primeira vista pode parecer como muitos outros que querem mostrar o que realmente houve de bom na América e que depois fazem com que pareçam todos uns coitadinhos, mas na verdade (e pelo pouco que eu sei da vida deste senhor) pareceu-me que o filme todo conseguiu resistir à mesma etiqueta que se poem a todos os outros filmes deste género! Mesmo o meu "ódio" pelo actor Joaquin Phoenix continuar a insistir em permanecer eu tenho de admitir que ele esteve muito bem neste filme, mas melhor ainda esteve a actriz Reese Witherspoon que se levar o Oscar para casa de Melhor actriz nao será nada mal entregue, visto que para mim as melhores partes do filme foram quando haviam as musicas e principalmente quando Joaquin e Reese contracenavam no filme, e parece que os 6 meses que eles andaram a treinar juntos para cantarem resultaram perfeitamente para que houvesse uma grande quimica entre ambos. De resto, penso que o que se possa dizer é que eles até nao cantaram nada mal, principalmente ela que foi uma grande surpresa. Falar mais do filme era contar a vida de Johnny Cash e para isso temos o filme, que deve (minimamente) tentar contar com grande veracidade a vida do cantor. Para dizer a verdade, o filme foi uma bela surpresa que aconselho nao só a amantes da música de Johnny Cash como também aqueles que querem ver um bom filme.

11 de janeiro de 2007

V For Vendetta


V for Vendetta --- 9/10

Por mais coisas que possa dizer e que queira dizer para poder exprimir o quanto gostei e venerei este filme não vao ser bastantes. Por mais estranho que pareça, um filme que era capaz de ser bom mas somente até certo ponto em que iria surgir alguma falha mais relevante torna-se num filme que é capaz de deixar qualquer um estupefacto com a estupenda e magnificamente história bem contada deste filme, que à primeira vista é banal, mas que da maneira como é empregue consegue tocar em todos os problemas que esta reles humanidade ainda possui. Mas primeiro, vejamos a tal história:

Na paisagem futurista de uma Inglaterra totalitária, V de Vingança conta a história de uma pacata jovem chamada Evey (NATALIE PORTMAN), que é resgatada de uma situação de vida e morte por um homem mascarado, conhecido apenas como “V”. Incomparavelmente carismático e extremamente abilidoso na arte do combate e destruição, V inicia uma revolução quando convoca seus compatriotas a erguerem-se contra a tirania e opressão. Enquanto Evey descobre a verdade sobre o misterioso passado de V, ela também descobre a verdade sobre si mesma – e emerge como uma improvável aliada na culminação do plano de V, para trazer liberdade e justiça de volta à sociedade repleta de crueldade e corrupção.


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Agora voltando ao filme, sem dúvida que somente pela misteriosa personagem que porta uma máscara uma pessoa fica minimamente tentada a querer descobrir todos os seus segredos e a querer saber o objectivo da mesma. Também, essa foi a máscara que tornou o papel de Hugo Weaving num verdadeiro desafio às suas capacidades de actor, e se por acaso havia alguma duvida de que ele não conseguiria pegar no papel como devido, essa duvida é totalmente apagada pela estonteante representaçao que ele faz! Sem a sua expressao (nem mais nenhuma) para poder transmitir ao espectador o que lhe vai na alma teve que recorrer à fala e a gestualidade para que conseguisse transmitir a mensagem correcta, e trabalho esse que foi feito de forma arrebatadora! É espantoso o que ele fez no filme... Em relaçao à Natalie Portman, ela também conseguiu fazer o seu trabalho impecavelmente, e o que ela passou para por-se na pele da personagem foi igualmente bem conseguido, contudo, Hugo Weaving consegue deixar a sua marca por mais tempo no espectador.

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O argumento neste filme também é um dos aspectos que mais se destacam neste filme. Os irmaos Larry e Andy Wachowski fizeram um optimo trabalho nesta adaptaçao da BD para o cinema! Dava gosto ler diálogos tão bem feitos (ou mesmo o monólogo inicial do nosso amigo V que conseguiu 'disparar' uma frase repleta de V's e mais V's e que todos eles se encaixavam na perfeiçao e que caracterizam, a si e ao seu objectivo, de maneira perfeita).
Esperar uns meses por este filme e no fim sair de lá ainda com as expectativas completamente preenchidas e ainda com bónus é daquelas obras que cada vez menos se vêem no cinema e que quando surgem são como uma lufada de ar fresco, o que acaba por prejudicar os filmes que se seguem pois ficam sempre ainda tapados pelo sucesso do seu antecessor.

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Para acabar, um excelente filme, em que cada centimo pago pelo bilhete será muitissimo bem gasto, não só pelo grande trabalho de representaçao ou pela história mas também pelos momentos unicos que o filme é capaz de proporcionar em duas horas! Aconselho!

10 de janeiro de 2007

Ice Age 2

Ice Age 2 --- 7/10

Já tinham passado 4 anos desde o primeiro "Ice Age" e já na altura o filme mostrou que tinha muito para dar, e além disso, conseguiu criar uma personagem que hoje é falada por muitos! Quem será perguntam voces: claro que falo do nosso amigo esquilo (Scrat) paranóico em arranjar o maior numero possivel de bolotas. Se no primeiro filme ele apareceu uma ou duas vezes, neste podemos deliciar-nos com as suas aventuras muito mais vezes e sem dúvida que essa são as partes mais divertidas do filme, e no fim de tudo ele ainda nos surpreende com uma particulariedade.

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Mas, esta pausa de 4 anos não serviu apenas para descanso, muito pelo contrário, desta vez todos os nossos antigos amigos voltam, Manny o mamute, Sid a preguiça, Diego o tigre dentes de sabre, mas desta vez também traz uns amigos, Ellie uma mamute interpretada por Queen Latifah, Eddie e Crash duas gambás interpretadas por Josh Peck e Sean William Scott respectivamente. Estes dois ultimos também protagonistas das cenas mais cómicas e que estão sempre a meter-se com todos!

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Em relação à história também está muito bem conseguida: temos os problemas do Manny por pensar que é o ultimo mamute ao cimo da terra, os problemas do Diego em relaçao à agua continuam, o Sid continua a ser considerado um falhado, mas agora, estes 3 amigos vão ter de se juntar a outros 3 também com os seus problemas (alguns com problemas existenciais) para poderem sobreviver ao aquecimento global (problema esse bem real). Mas como já disse, o esquilo Scrat foi o que mais interesse despertava ao público, e isso deu para ver numa sala esgotada em que todas as pessoas riam ou fazia barulhos tipo "aawwwhhhhh", "oooohhhhhh" cada vez que o nosso pequeno amigo fazia alguma das suas.

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Atrás já tinha falado do descanso de 4 anos que não só foi para descansar mas sim também para tornar todo o mundo de "Ice Age" muito mais realista. Se no primeiro filme tinhams um filme com uma imagem mais "cartoonesca" desta vez esse aspecto mantem-se mas consegue ser visualmente mais deslumbrante, que o diga a cauda do Scrat que desta vez está mais farfalhuda e também que o digam os pelos de todos os outros animais. Um desafio neste filme foi sem dúvida a água que abunda no filme, e diga-se que está muito bem feita e por vezes consegue atingir um realismo impressionante, ou seja, nestes 4 anos os avanços técnicos foram mais que muitos!

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Ainda antes de concluir esta minha critica, tenho de dar os parabéns às vozes dos actores que continuaram muito boas tal como no filme anterior e as novas escolhas para as novas personagens também foram muito boas. Agora sim, para concluir, resta dizer que este filme é um bom filme não só para crianças mas como também para adultos, aliás, a sala era maioritariamente ocupada por adultos e crianças eram raras. Aconselho!

9 de janeiro de 2007

Scary Movie 4

Scary Movie 4 --- 3/10

Eu por norma não gosto de dar notas tão baixas a filmes porque no minimo eles conseguem divertir-nos por um pouco, mas se há coisa que eu ainda nao gosto mais sao maus filmes!
Se o 1º filme teve piada por ser a novidade e até conseguir gozar bem com pontos altos de filmes de terror os restantes filmes que se seguiram já não o conseguiram. Depois do 1º ter sido engraçado o 2º começa logo a pecar com falhas enormes, depois segue-se o 3º sem ponta por onde se pegar mas mesmo assim melhor que o 2º e este 4º capitulo simplesmente mantem o nivel do 3º, que mesmo assim não é bom. Sei que sou capaz de ser esfolado vivo por estar a falar tão mal deste filme (coisa que já tinha feito anteriormente milhoes de vezes) mas a verdade é que não passa de um filme sem sentido nenhum que nao faz mais do que esboçar numa pessoa um sorriso.

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Mas falando mesmo deste 4º filme: os actores enfim...já se sabe o que são, acredtio que a actriz Anna Faris seja capaz de fazer outros papéis, é que os filmes que ela ate hoje já fez não mudaram muito a ideia das capacidades de representaçao que temos dela. De resto, nao me parece que depois de entrarem nestes filmes os restantes envolvidos sejam capazes de arranjar papeis que realmente vao valer a pena.

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A história do filme, bem qual história ? é que as vezes podiam aproveitar bem melhor o que têm nas mãos. Chegou a uma altura do filme em que eu fiquei a pensar "mas como é que esta cena insere-se aqui?" porque por vezes eles punham certas cenas que estavam a gozar com certos filmes mas que na sequencia da história deste Scary Movie não encaixava minimamente e uma pessoa ficava meio à nora!

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Eu pessoalmente gosto de humor com pés e cabeça (ou seja, humor inteligente), não gosto de cenas estúpidas que uma pessoa é obrigado a rir de tanta estupidez junta em tão curto espaço de tempo.
Resumindo e concluindo, se querem um filme em que não pensem e que nao faça sentido nenhum e que quando saiam da sala já nem se lembrem sequer de ter estado na mesma, este é o vosso filme. Pelo contrário, se têm "amor" pelos vossos 5 euros e não querem perder tempo a ver futilidades, então fujam enquanto podem, porque mais tarde ou mais cedo ele vai-vos apanhar, nem que seja na SIC às tantas da noite.

8 de janeiro de 2007

Ultraviolet


Ultraviolet --- 5/10

Existe muita coisa neste filme que resultou e outras tantas que não resultaram, mas no geral, este filme enche o proposito para que foi feito, divertimento! Já na altura em que apareceu o logotipo da Screen Gems que comecei a gostar duma coisa, a banda sonora! Digam o que disserem de mal do filme, a banda sonora está simplesmente muito boa. E se vão ver um filme, já com a ideia pré-feita de que o filme é mesmo mau, então mais vale estarem quietos!

Outra coisa que também estava bem conseguida no filme era o aspecto visual do mesmo. Com um baixo orçamento conseguir usar o mesmo equipamento de filmagem que foi usado para filmar o Star Wars: Revenge of Sith e ainda depois disso obter um visual estimulante, é um grande desafio e um grande feito!
As cenas de luta também estão muito bem coreografadas. Por vezes existem certas falhas, cenas que poderiam ser desnecessárias, mas nada que afecte o filme nesse aspecto. Nas partes das lutas poderemos encontrar referencias aos mais inumeros filmes, mas isso é em todos os filmes que aparecem! A diferença entre eles reside na aptidão que têm para as conseguir fazer com melhor ou pior qualidade. No Ultraviolet, não estão boas nem estão más! Claro que quando comparadas com filmes como Kill Bill ou Equillibrium, este filme podia ter feito muito mais, mas se formos bem a ver, há por ai filmes que fazem as coisas de maneira pior e ninguém se queixa.

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Completamente estonteante, esteve, sem dúvida, Milla Jovovich. Seja em que filme for, esta actriz consegue-me captar toda a atenção e neste filme, chegou ao ponto de me conseguir fazer acelerar o meu ritmo cardiaco em alturas que o da sua personagem também o tinha acelerado. Como é obvio nao vou dizer que alturas foram essas, porque devem ser as melhores partes do filme, mas que conseguiu tocar-me, lá isso conseguiu. A relação entre ela e Cameron Bright também está muito credivel, nada de espetacular, mas conseguiu ser o suficiente. Dou aqui só um destaque ao actor Nick Chinlund que não teve um desempenho nada agradável, de certeza que conseguia fazer melhor, mas vamos pensar que ele foi afectado por não lhe entrar oxigenio suficiente pelas narinas. Para resumir, o filme não está tão mau quanto o pintam e até se vê muito bem.

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E já agora, o truque para ver qualquer filme que seja é simplesmente libertar a mente, deixar-mos o filme dar o que tem a dar ao espectador. Só assim, podemos tirar o melhor que ele nos tem a oferecer e mais tarde, quando pensarmos no filme, talvez encontrarmos os seus pontos fracos, mas se começamos durante o filme a pensar nisso, pronto, nem que seja filme nomeado para Oscars irá para nós ser o pior tempo passado no cinema! É que já não é a primeira vez que filmes deste género em que tem uma grande parte de imaginário obtêm uma classificação muito baixa somente porque as pessoas não sabem aproveitar o que têm à frente.

7 de janeiro de 2007

Stay


Stay --- 8/10

Posso dizer com todas as certezas que este é um dos filmes mais "contorcidos" que já vi. É capaz de nos deixar completamente desnorteados sempre a pensarmos no que se estará a passar, e à medida que chega o grande momento da verdade, começamos a ficar cada vez mais ansiosos por saber o desfecho da estrondosa história que temos em "mãos" e acaba com um final completamente brilhante!

Agora falando em vários aspectos do filme, a realização é logo o que mais se destaca! Cada momento é filmado e editado de forma soberba e tudo se encaixa como um só! Para quem tenha visto (ou vá ver este filme) e que também já tenha visto o Finding Neverland (do mesmo realizador) vai-se aperceber que realmente trata-se do mesmo e que ele tem uma maneira muito peculiar de realizar.

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Os actores, Ewan McGregor, Ryan Gosling e Naomi Watts estiverem completamente espectaculares nos seus papeis! Bob Hoskins também esteve perfeito para o papel, o seu momento alto com Ryan estava muito bom. Mas claro que o grande destaque vai mesmo para Ewan Mcgregor e Ryan Gosling, uma dupla completamente explosiva!

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Agora, o que mais neste filme tem grande valor é mesmo a história. São daquelas histórias que raramente se encontram nos filmes, ou então se elas se encontram lá nunca sao aproveitadas como devem ser, mas neste filme, cada frase, cada palavra, tem o seu significado que no fim tudo é encaixado na perfeiçao! Eu não sei que se possa dizer mais sobre este filme sem cair no risco de contar alguma parte do filme o que depois acabava por estragar a surpresa. Só digo uma coisa, o choque final do filme é surpreendente! Aconselho todos a verem este filme!

6 de janeiro de 2007

The Producers


The Producers --- 7/10

Mais uma vez Mel Brooks volta a satirizar todos os podres de uma sociedade de uma certa época e nada escapa à sua onda de humor! Isto sem dúvida que é o melhor que está no filme, o seu argumento, aliás, sendo a peça um sucesso não é de admirar que ele a trouxesse para o cinema visto também ter sido ele a escreve-la para o teatro. Já há algum tempo que não surgia um musical, e quando surge e com esta qualidade, é muito bom! Houve momentos de puro riso por realmente ter piada e não por serem cenas ridiculas (finalmente uma comédia inteligente depois de Scary Movie 4).

Em relaçao aos actores, dupla Nathan Lane e Matthew Broderick está estupenda, havendo muita química entre os actores e mesmo a grande Uma Thurman consegue brilhar no meio destes dois actores. E outro aspecto a ter em conta é que os actores cantam mesmo com as suas vozes, o que é muito bom nos dias de hoje em que um actor nao se pode limitar somente a representar, claro que os duplos existem para tapar certas "falhas" nos actores, mas de certeza que se nao forem necessários será muito melhor tanto para o actor que encarna muito melhor a personagem e para o realizador que nao tem de recorrer a sucessivos cortes e mais cortes e mais edições para que não se note que quem está à frente da camera não é mesmo o actor.
As músicas não podiam ser melhores...eu dei por mim a abanar-me enquanto as músicas estavam a dar e todas as sequencias estão muito bem conseguidas, cheias de brilho e cor!

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A história não podia também estar melhor, um produtor de teatro ve-se cada vez mais deprimido com a sua falta de sucesso, mas quando o seu contablista sem querer menciona uma soluçao para todos os seus problemas, ambos juntam-se para produzirem o maior fiasco de todos os tempos, pois chegaram à conclusão que ganham mais dinheiro produzindo um fiasco do que com um sucesso. Então até conseguirem produzirem a peça terão de precorrer um longo caminho: encontrar a pior história jamais escrita, o pior guarda roupa jamais feito, os piores actores ao cimo da Terra, enfim, tudo do pior para que nada corra bem nesta peça! E é exactamente neste percurso que nos vão ser dadas as grandes cenas de comédia que o filme tem para oferecer.

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No geral, sem dúvida que The Producers é um bom filme, mas vendo as notas que andam a dar ao filme penso que sejam um pouco exageradas, talvez porque já todos os espectadores/criticos estavam desejosos de uma boa comédia e quando surge uma é muito sobrevalorizada, mas com isto nao quero dizer que nao seja bom, muito pelo contrário, mas aonde quero chegar é que existem muitos exageros por ai. Mas vejam este filme que está muito bom e vai ser de certeza dinheiro bem gasto.

5 de janeiro de 2007

TransAmerica


TransAmerica --- 8/10

Este sem dúvida é um daqueles filmes que nos deixa a pensar. Será que realmente estas pessoas que querem mudar de sexo não se sentiram melhor ao o mudarem? e porque é que a humanidade os ve com tao maus olhos? Será que cada um não tem o direito de ser livre e ter a oportunidade de escolher os caminhos que quer seguir? Enfim, muitas questões são levantadas neste filme, contudo a resposta é muito simples, só que a maioria das pessoas não a quer ver nem admitir. A humanidade neste tipo de coisas ainda é muito fechada, nao digo que seja a sua totalidade (e ainda bem que nao é) mas uma grande parte ainda o é, infelizmente.

Mas falando agora do filme propriamente dito, Bree (Felicity Huffman), antes de se empenhar em tornar mulher era Stanley, um homem que nunca se sentiu bem no corpo que tinha e que nunca fora feliz. E é exactamente aqui que a história se passa, na busca da felicidade e na luta que tem de ser travada até que a tal felicidade seja adquirida. Contudo, uma semana antes da sua ultima operaçao para se tornar uma mulher a 100% algo se poem no seu caminho, um filho! Um filho (Kevin Zegers) que Bree ainda fez quando era o Stanley. O seu filho entra na sua vida quando este é preso e tendo apenas o seu pai vivo as autoridades entram em contacto com ele, contudo, já muito teria passado desde que Stanley fora pai sem saber. Depois de Bree falar com a sua piscolga acerca deste assunto ela ve-se obrigada a nao lhe dar a autorização para a sua operaçao, pois apercebe-se que esta ainda tem problemas pendentes antes de poder começar a sua nova vida. Sem mais demoras, Bree vai juntar-se a seu filho sem que ele saiba e vai tentar endireitar-lhe a vida, proporcionando por vezes momentos engraçados mas ao mesmo tempo momentos bem sérios quando nos apercebemos do que realmente se está a passar.

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Este filme, como já deu para perceber, conta com um argumento muito bom. Claro, que todo este argumento não teria sido nada se nao fosse muitos outros factores como os Actores, Realizador...e por falar em Realizador, Duncan Tucker, ainda que completamente desconhecido no mundo da 7ª arte, este realizador/argumentista conseguiu criar um filme completamente brilhante em que cada segundo do filme vale para se poder apreciar esta história.
Outro ponto forte do filme é sem dúvida os actores. Felicity Huffman, que estamos habituados a ver como dona de casa desesperada (Desperate Housewives) consegue criar uma personagem de tal modo credivel que nos esquecemos que é ela que está por baixo de toda aquela maquilhagem e debaixo daquele vozeirao que ela faz para que ainda seja possivel perceber que mesmo que a personagem queira ser uma mulher, ainda temos uma ideia de que antes teria sido um homem. Outro actor que faz um optimo trabalho é o Kevin Zegers, que possivelmente seja conhecido pelas suas aventuras em Air Bud, Komodo ou na serie Smallville. Este actor também não tem um papel facil pela frente, e pelos papeis que antigamente interpretou confesso que estava com receio em ver como se ia sair, mas mais uma vez, um bom argumento e boas capacidades de representação foram o suficiente para que ele mostrasse o que valia.

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Não há muito mais que se diga acerca deste filme, porque basicamente o filme tem muita coisa que não pode somente ser dita mas sim vista e apreciada. Este filme teve nomeaçoes para Oscars, sendo um deles o de Melhor Actriz para Felicity Huffman, e é assim mais um filme em que concordo completamente com as suas nomeaçoes que foram muito bem entregues, foi pena não ter ganho para melhor actriz, porque vendo bem acho que o Oscar não foi muito bem entregue, mas agora nada a fazer, e a Felicity de certeza que vai conseguir surpreender mais vezes ao ponto de poder ganhar um Oscar.
Vejam este filme, não o percam!

4 de janeiro de 2007

Mission: Impossible 3

Mission: Impossible 3 --- 7/10

Era inevitavel que este grande sucesso de bilheteiras nao tivesse mais um filme...o k seria de esperar é que se calhar mantivesse a (menos boa) qualidade do 2º, o que acabou por não acontecer. Enquanto que nos seus antecessores nao nos era mostrada quase nada da vida pessoal de Ethan Hunt, este pega exactamente nesse ponto, a vida dele. Acho que logo a partir dai é um ponto a favor do filme, porque foi capaz de se libertar da formula que já vinha a usar desde os outros dois filmes. Neste filme vimos um Ethan Hunt já pronto para assentar, já prestes a dar o ultimo passo para que nunca mais volte à vida que levava, contudo algo acontecesse que o "obriga" a regressar. E é a partir daqui que tudo se começa a desenrolar, levando a algumas surpresas e twists. Também se pode dizer que este filme seja mais sentimental que os outros, o que é normal, já que vamos andar a ver a vida de Ethan, mas graças a Michelle Monaghan podemos relacionar-nos mais com Ethan pois apercebemo-nos que afinal ele também tem uma vida como todos nós (ou por menos deseja-a ter).


Depois de o primeiro filme ter sido realizado por Brian De Palma, e o segundo por John Woo, é chegada a vez de um "especialista" nas àreas da espionagem realizar este terceiro filme, e estou a falar de J.J. Abrams ( criador da série "Alias" e "Lost" ). Para quem siga de perto as suas séries, principalmente "Alias" apercebe-se logo no inicio do filme de vários toques (se não mesmo tiques) que ele costumo fazer, como começar o filme pelo fim, ou os planos cheios de movimento tão caracteristicos de "Alias" (talvez quem veja a serie e depois tenha visto o filme saiba do que estou a falar). Na realizaçao não há muito mais que se diga, também não é que surpreenda, mas é muito bom ver um realizador de TV fazer um trabalho tão bom no cinema. Além de ser agradavel de ver também é muito positivo para J.J.Abrams. Ainda voltando à história mas desta vez falando no que respeita ao J.J. Abrams, sem dúvida que também se nota que o filme foi escrito por ele (não só por ele, mas também por ele), por variadas razões: os encontros a 2 em lugares calmos, os preparativos para as missoes, as reunioes sempre muito intensas, enfim, tudo caracteristicas que ele usa mais uma vez na série "Alias" (é impossivel não comprar o filme á serie "Alias" porque são as duas coisas do mesmo género e têm a mesma pessoa atrás dos projectos).

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No que respeita aos actores, nada a apontar em especial. Talvez a personagem de Philip Seymour Hoffman pudesse ter tido mais algum protagonismo, foi pena um actor tão bom ter sido pouco aproveitado. Michelle Monaghan também esteve muito bem no seu papel, e depois de ter visto o que fez em "Kiss Kiss Bang Bang" não era de esperar que fizesse um mau trabalho. Em relaçao a Tom Cruise, enfim, há muito que se diga da sua vida pessoal (como todos nós sabemos) mas para o filme isso nao interessa nada, o melhor mesmo é deixar-mos de pensar no que ele fez e prestar atenção ao que ele está a fazer naquele momento e pronto. Acho que só assim também fui capaz de ter gostado do papel dele no filme. Ele tem a vida pessoal dele, mas desde que faça os filmes sem que misture as coisas, por mim, nem que fosse drogado (...ok, ele as vezes aparenta estar meio "pedrado" mas é mesmo o seu estado natural), mas ele no filme nao surpreende nem desilude, mantem-se Ethan Hunt. Contudo, vou ter de dar aqui um destaque especial a quem eu menos esperava dar, Jonathan Rhys Meyers. Eu nunca gostei do actor, nao digo que os papeis dele sejam maus, mas simplesmente era daqueles actores que eu não conseguia ver à frente, mas por mais estranho que pareça eu estava sempre desejoso que ele voltasse a aparecer no ecrã porque as cenas com ele eram sempre (ou na sua maioria) divertidas. Talvez a partir de hoje eu passe a ve-lo com outros olhos e quem sabe, deixe de o detestar como detestava.

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Mais uma comparaçao às séries de J.J. e ao filme está prestes a surgir: a banda sonora do filme que está espetacular. Michael Giacchino, que compos as musicas para "Alias", "Lost", "Sky High", "The Family Stone" e videojogos recentes que contam com uma banda sonora espetacular. J.J. mais uma vez trouxe o que tinha de bom em "Alias" e juntou-o a "M:I 3", ou seja, como se começa a tornar obvio é impossivel separar as coisas. A qualidade das séries transpoem-se para a qualidade do filme. Não que prefira o filme à serie "Alias" (porque não prefiro..."Alias" está muito melhor, de longe), só que tornam o filme muito melhor.

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Não há muito mais que se possa dizer acerca do filme, acho que o melhor é mesmo o irem ver, porque está muito bem conseguido.

3 de janeiro de 2007

The DaVinci Code

The DaVinci Code --- 7/10

Se o livro de Dan Brown (The Da Vinci Code) foi um sucesso, o filme não lhe irá ficar nada atrás, aliás, como tem mostrado lá fora e também cá em Portugal. No segundo dia da estreia do filme, nos cinemas Warner Lusomundo em Almada, assistiram 4mil pessoas ao filme, graças também à existencia de duas salas (as maiores) com o filme. Sem dúvida que este filme será um dos maiores sucessos deste ano e quem sabe, dos grandes sucessos de sempre. Mas falando do filme em si.

Sem dúvida que o filme consegue prender o espectador da mesma maneira que o livro conseguiu (tirando um pequeno promenor que eu só o li até metade) e pelo que eu me lembro de ter lido estava mesmo muito fiel. Deve ser das obras que melhor conseguiram transpor para o grande ecrã todo o detalhe e emoçao que o livro também transmite. Não posso comparar todo o livro, mas do que eu li sem dúvida que está muito bom, e pelo que me disseram, toda a restante obra estava muito bem convertida.

No que respeita aos actores, o que foge mais do que tinha imaginado foi Robert Langdon (Tom Hanks), mas que esteve muito bem no seu papel, mas em relaçao as outras personagens estavam muito muito bem escolhidas Audrey Tautou como Shopie Neveu, Jean Reno como Fache, Ian McKellen fez o papel de Sir Leigh Teabing e por fim Paul Bethany que estava de arrepiar no papel do albino Silas. Claro que haviam mais actores para falar, mas estes sem dúvida que são os que tem mais destaque não so pelas personagens que são mas sim pelo trabalho esplêndido que fizeram. Nada de mais se pode dizer.

Na realizaçao temos o veterano Ron Howard (A Beautiful Mind). Não há muito que se destaque, penso que o que este realizador fez muitos outros conseguiam fazer, não surpreende, não desilude, mantem-se neutro. Existem planos muito bem conseguidos sem dúvida que sim, mas não é nada que mais tarde seja associado a este realizador.

A história penso que não seja necessário falar, todos sabem que está muito bem conseguida, concordemos ou nao com as teorias expostas. Esta história tem dado muito que falar e principalmente por as pessoas nao conseguirem distinguir ficção de realidade (além de que acredito muito fortemente em certas coisas, como Jesus ter a sua descendencia com Maria Madalena. Ele primeiro de tudo era um homem, depois tinhamos a Maria Madalena que era uma mulher, e é perfeitamente normal existir uma atracçao entre ambos, ou nao fossem eles humanos, mas isto é conversa para outras alturas). Mas não adianta a história ser falada, pois está toda muito bem colocada no filme e além de todos ja a conhecermos, poderia estar a estraga-la ao conta-la aqui.

No geral, é um filme que consegue fzer jus ao livro e que prende o espectador do inicio ao fim. Com boas representaçoes, boa história (mais uma vez digo, acreditemos ou nao) e que nunca nos deixa em aborrecimento perante a sua duraçao de 2h40min. Aconselho vivamente a verem.

2 de janeiro de 2007

Freedomland

Freedomland --- 6/10

Freedomland conta-nos a história de uma mãe (Julianne Moore) que se vê privada da vida com o seu filho porque um homem aborda-a durante a noite dentro do carro tirando-a do carro contudo, sem se aperceber acaba por levar o filho dela no carro, isto tudo quando a noite já estava em plena acçao. Seguidamente presenciamos a busca do mesmo, busca essa liderada por Lorenzo (Samuel L. Jackson), e também na recolha de provas e esforço por parte de várias pessoas para ajudarem em tudo o que seja necessário. Contudo, esta desgraça ve-se ainda dificultada, pois o bairro em que ocorreu o incidente é um bairro maioritariamente ocupado por pessoas de raça negra e que vêm a sua vida ser completamente cerrada perante as buscas da criança desaparecida.


Como se pode comprovar, o filme tinha muito para se tornar num grande sucesso: boa história, excelentes actores e um realizador, que para além de nao ser nada de grandioso até conseguiu realizar filmes bem recebidos e igualmente com histórias decentes ( The Forgotten e An Unfinished Life ) e este Freedomland era sem dúvida o que podia ter sido aproveitado da melhor maneira. Como se vê pela história base (a mae que perde o filho e a sua busca) só por isso já havia muita margem de manobra, e o género de filme (um dos meus favoritos diga-se de passagem) ainda aumentava mais essa margem, mas a reviravolta que o filme leva não surpreende como seria de esperar, e talvez a meio do filme, o espectador certamente já terá ideia do que se passa e talvez já se mostre algo desinteressado. Mas, para combater o tal desinteresse ainda existia mais pontos em que pegar e prender o espectador: temos a tal criança desaparecida, e graças a ela, temos uma mãe preocupada e traumatizada que por sua vez tem um irmão na policia que depressa começa a tratar de tudo para confinar todo o bairro onde tudo começou dando origem a uma luta de raças, por parte da raça branca que deixa "transpirar" um grande racismo e por parte da raça negra que se mostra indignada por estar a ser toda condenada por algo que nem se suspeita que tenha surgido dali. Ora, era aqui que o filme devia ter dado mais algum destaque. O que deu já foi bom, mas se em vez de darem mais atençao a promenores que talvez nao sejam tao interessantes, deviam ter cuidado mais deste aspecto que sem dúvida é um problema dos nossos dias. O filme realmente é muito bom de se ver, e conseguiu no fim emocionar-me em certos pontos, mas depois de um inicio algo atribulado que deixa o espectador acelerado e com vontade de realmente ver o que se passa ali, a partir de meio do filme ele começa a descer vertiginosamente o interesse deixando o espectador algo desiludido e algo entediado perante o filme.

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Um aspecto também a ter em conta é a mensagem transmitida pelo filme, mas mesmo essa mensagem tem de ser o espectador a conseguir ir lá buscá-la, porque se nao for ele, o filme não a consegue passar de maneira eficaz.
Como também ja foi mencionado em cima, os actores são realmente muito bons e foram optimamente escolhidos para os seus papeis, sem dúvida que o filme sem eles ainda teria conseguido perder mais interesse. Em relaçao a eles nada a dizer. Penso que aqui o que faz com que nem os actores salvem mesmo o filme é a história, porque até a realizaçao consegue estar mesmo muito boa conseguindo captar pontos muito bons, de banda sonora também nada a dizer de mal, porque consegue acompanhar o ritmo do filme, mas é que sem o apoio de uma boa história um filme pode tornar-se no que este se tornou, algo banal que nao passa do mediano.
Para acabar, sem dúvida que é um filme interessante de se ver, mas que ou se está com vontade de ver e tentamos acompanhar o filme até ao fim e ir recolhendo as informaçoes que mais interessam, ou não se está com vontade e torna-se um pouco cansativo visualizar este filme.

1 de janeiro de 2007

When a Stranger Calls

When a Stranger Calls --- 7/10

Para quem pensava que um filme de terror/suspense teria de ter um orçamento dentro da média para que fosse algo de jeito, podem-se desenganar! Este filme, conseguiu com um orçamento muito reduzido, ter uma história bem contada, uma actriz que não deixou que nenhum momento do filme fosse monotono mesmo sendo ela a única pessoa que praticamente vimos ao longo de hora e meia e acima de tudo, o filme conseguiu manter o suspense ao longo do filme todo.


A história do filme não é nada que surpreenda, mas a maneira como lhe pegam é que consegue prender o espectador. Temos uma adolescente como qualquer outra que devido a uns excessos cometidos na conta do telefone os pais poem-na de castigo e uma das maneiras de a castigarem é porem-na a fazer de baby sitter. Este é o ponto de partida para a nossa história, uma adolescente, numa casa bem grande, que começa a receber telefonemas anónimos e que começa a assustar-se com o que se está a passar. Ela começa a suspeitar que quem lhe está a ligar possa estar a vigia-la pois sabe todos os seus movimentos, mas quando ela descobre onde realmente ele está é que as coisas começam a ficar ainda mais assustadoras: ele está-lhe a ligar da casa onde ela está. Mas como já disse em cima, a maneira como contam-nos a história e fazem com que nao nos aborreça-mos de estar a ver a mesma pessoa no ecrã durante hora e meia é que é a mais valia do filme. E esta é a nossa história para que durante o filme todo o espectador esteja com o ritmo cardiaco acelerado sempre á espera que ele (o nosso "telefonista") apareça a qualquer momento.

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E é exactamente aqui que o filme consegue diferenciar-se dos outros. As cenas começam por ser exactamente como todos os outros filmes de terror mas no fim acabam por nao o ser. Criam o suspense mas ficam-se por ai e depois vem mais uma cena que volta a fazer o mesmo e o espectador começa a pensar "Será que é desta que acontece mesmo algo?", ou seja, nunca deixa de estar alerta, sempre à espera de um susto.
Para quem não saiba este filme é mais um remake de um outro filme de 1979, exactamente com o mesmo nome e exactamente com a mesma história e personagens. O realizador o que quis fazer, foi trazer de volta os velhos tempos daquelas sessões de meia noite e como também nao dispunha de um orçamento elevado, nada melhor do que criar este filme, que acabou por estar nos tops do Box Office. Simon West (realizador) que já fez filmes como Con Air e Tomb Raider realmente sabe pegar num filme e fazer com que seja um bom momento de entertenimento, ou seja, acerta exactamente no objectivo que supostamente este filme tem.

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Para concluir, este é um bom filme para quem quer passar o tempo algo acelerado sempre com os sentidos em alerta e que depois de hora e meia pensamos que realmente o dinheiro do bilhete nao foi nada mal gasto.