20 de agosto de 2006



8/10



Com a herança que estes filmes e banda desenhada tinham, a fazer um novo Super-homem, tinha de ser em grande.

Ao ver este filme, percebo que sim, provavelmente é isto o melhor que se pode tirar deste super herói - e é bom, e é bom que baste!



O realizador Bryan Singer prova que tem mesmo jeito para lidar com super heróis, Brandon Routh prova que apesar das lentes até é bom actor, Kate Bosworth mostra o que (afinal) sabe e segura perfeitamente bem o papel de Lois Lane, Kevin Spacey não prova muito que já não se soubesse que ele era capaz, mas certamente relembra-o !

O argumento é melhor e mais coerente que esperava, apesar de ser o típico filme do Super Homem (quer isso seja bom ou mau)... mas surpreendeu-me pelo menos, é menos convencional que esperava, apesar dos clichés a esperar, e está bastante bem filmado - este realizador não brinca em serviço.



O super-homem em si, este actor que saiu da obscuridade para dar vida a uma personagem tão reconhecível, e principalmente, tão identificável a Christopher Reeve, é perfeito para o papel.
Talvez mais numa onda de seguir o que vinha de trás, mas de uma maneira que não dá tempo a ninguém para pensar duas vezes se ele é ou não é Clark/Super-homem... ele está ali, é ele e não há dúvidas sobre isso!



Em suma, o filme mantém a magia e... sensação de realização pessoal (parecido com felicidade) do primeiro filme, e faz com que 2 horas e meia de filme passem num instante!
Sim é verdade, existe melhor cinema: existe cinema mais subtil, existe cinema mais refrescante, existem histórias mais originais, existem planos melhor filmados; mas este filme tem um quê da Hollywood antiga, faz sonhar e voar e se não é esse um dos objectivos da 7ª arte, então andei muitos anos enganada!

Não percam!

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